domingo, 17 de janeiro de 2021

"A criatividade é a inteligência se divertindo."


Estou praticamente convencido por esta frase atribuída a Einstein e me identifiquei muito com ela.
O fato de imaginar o processo criativo como um "prazeroso e lúdico momento de lazer" da inteligência, explica muita coisa. Pelo menos para mim.

Curiosamente fiquei pensando como Einstein chegou a esta conclusão e, lendo um artigo do portal Fatos Desconhecidos, deparei-me com esta imagem acima que elucidou um pouco a questão: Einstein ao lado de Charlie Chaplin, dois ícones de seu tempo. 
Mas vamos ao que o texto do artigo diz:

"Charlie Chaplin e Albert Einstein eram, supostamente, fãs um do outro. A primeira vez que se encontraram foi em 1931, durante a estreia do filme "Luzes da Cidade", estrelado por Chaplin. Segundo a Fundação Nobel, o encontro entre os dois foi marcado pelo diálogo entre eles. Einstein elogiou Chaplin dizendo: "O que mais admiro na sua arte é a sua universalidade. Você não diz uma palavra, mas o mundo o entende!". Ao que Chaplin respondeu: "Verdade. Mas a sua glória é ainda maior! O mundo inteiro admira você, mesmo que eles não entendam uma palavra do que você diz.". Imagina a genialidade que foi esse encontro!"

Dizem que o filme conseguiu até tirar umas lágrimas de Einstein...
Creio que este pequeno episódio revela um pouco da sensibilidade do famoso físico e, certamente, sua percepção do processo criativo de Chaplin.
Mas uma coisa é certa: Ambos tinham um grande prazer naquilo que faziam, cuja inteligência coroava todo o processo criativo, transformando-os em ícones de sua geração.

Muito legal isso.

O que é o Marketing para o bem?

 


Uma das coisas que me fascinam no Marketing é o fato dele abranger toda a cadeia produtiva de um produto ou serviço, desde sua concepção inicial (uma simples ideia), até a análise do retorno de um consumidor. Isso envolve uma grande responsabilidade e, se não for feito com princípios focados no bem estar do ser humano, pode se transformar numa poderosa arma de manipulação e de "destruição em massa".

Não gostaria de me deter neste artigo sobre o que é o "marketing do mal", mas ele servirá como contraste ao compararmos algumas posturas comuns no mercado.
Não é preciso ser um grande entendido no assunto para ver com clareza o que rege o mundo dos negócios digitais... Tudo é focado em números e manipulação de dados, não para melhorar a vida das pessoas, mas para se conseguir o maior número de adesões e usuários a qualquer custo. 

Nada contra em se buscar um aumento de consumidores de um produto ou serviço, afinal, este é o alvo de todos que almejam um negócio promissor e sustentável. O problema aparece quando são utilizados meios que não levam em conta o bem estar do consumidor, tratando-o como mais um "peixe que caiu na rede". Se não prestar, é descartado. O que importa nestes casos é a capacidade de "pesca" da rede.
Na verdade, a busca por resultados rápidos e pela redução de custos, leva o produtor a utilizar de alguns meios bastante questionáveis. 

Fazer algo de qualidade dá trabalho, leva tempo e poucos se dispõe a isso. Pagar pela manipulação de alguns algoritmos é mais atrativo (e fácil) do que ir atrás do seu público consumidor, conhecendo-o com mais profundidade. Associando este tipo de postura à falta de transparência (muito comum em quem quer "pescar no atacado"), acaba levando ao "lado negro da força", ou seja, o respeito pelo consumidor e seu bem estar ficam em segundo plano. Quando disse que um marketing que não trabalha para o bem pode se tornar uma "arma de destruição em massa", me referi à forma pela qual as pessoas são manipuladas e influenciadas por um sistema que as trata apenas como números. 
Lembrando que o marketing é a forma como as empresas falam conosco, o objetivo é que fará a diferença.

Simon Sinek fez estas seguintes colocações (nem todos podem concordar com elas, mas não deixam de ser interessantes):

"O marketing do bem nos oferece uma visão do mundo.
O marketing do mal oferece um produto para comprar.

O marketing do bem começa com uma causa.
O marketing do mal começa com um objetivo.

O marketing do bem traz fidelidade.
O marketing do mal traz transações.

O marketing do bem promove valores.
O marketing do mal vende promoções.

O marketing do bem nos fala o que a empresa realmente pensa.
O marketing do mal nos fala o que a empresa quer que pensemos que eles pensam.

O marketing do bem nos seduz.
O marketing do mal nos atinge.

O marketing do bem nunca fala de preços.
O marketing do mal sempre fala de preços.

O marketing do bem usa os produtos para contarem uma história.
O marketing do mal sempre conta estórias sobre produtos.

O marketing do bem é sobre nós.
O marketing do mal é sobre eles.

O marketing do mal manipula.
O marketing do bem inspira."

Das definições acima, a que mais me identifico é com o marketing do bem que promove valores.
Valores que melhoram sua qualidade de vida e daqueles que estão ao seu redor.
A pressão das necessidades comerciais e de consumo são muito fortes e podem nos levar a esquecer certos princípios de valor eterno, mas precisamos zelar por manter um padrão de trabalho que realmente faça a diferença neste mundo. 
Se o único objetivo for ganhar dinheiro e a satisfação das cobiças humanas, o marketing do mal se mostrará mais atraente, porém destrói a relação de confiança do consumidor quando é descoberto (vale aqui a máxima bíblica de que nada há de oculto no mundo que um dia não seja revelado!).
Mas se desejamos algo mais duradouro e que marque de forma positiva a vida de todas as pessoas, o marketing do bem certamente é o melhor caminho.

Em tempo: Não confunda os termos "marketing para o bem" com "marketing social" que, apesar deste último mostrar atitudes do bem, nem sempre revela uma motivação para o bem. É muito comum a sua utilização apenas para auto promoção ou para se buscar o engajamento de pessoas numa organização. Mas uma coisa é certa: Todo marketing social precisa ser do bem. Aí sim, realmente terá valor social.

Espero que você tenha entendido esta visão.
Mais importante que os métodos, sempre será a motivação.
E se a motivação for correta, ela escolherá os melhores métodos e colherá os melhores frutos.


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